Sempre me vi como uma pessoa muito curiosa e que gosta de (e precisa) trabalhar em equipe. Consequentemente, como professora não poderia ser diferente. Quando, por vezes, encaro a monotonia e a dificuldade de estabelecer parcerias no trabalho pedagógico, me frustro e desanimo. Por isso, tento, na medida do possível, criar vínculos e abrir um canal de comunicação com meus alunos e colegas de trabalho de modo a constantemente trocar experiências e novos saberes.
Este processo me enriquece e me anima a continuar nesta carreira tão desgastante e desafiadora. Em educação, “uma andorinha” realmente não faz verão sozinha. Para se educar para a cidadania de verdade é preciso, além das palavras, de gestos concretos que demonstrem aos nossos alunos as competências que esperamos que eles desenvolvam ao longo do seu processo de ensino-aprendizagem. Por exemplo, se desejamos que nossos alunos sejam curiosos e pesquisadores, devemos primeiro dar o exemplo como educadores e sermos curiosos e pesquisadores (e não preguiçosos e aterrorizados diante do novo). Neste sentido, tento me policiar para não me contradizer na minhas atitudes procurando ouvir meus alunos em suas necessidades e desejos e sempre que possível conciliando a satisfação desta demanda com os recursos e habilidades que disponho no momento para tal.
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